segunda-feira, 12 de maio de 2025

O elo entre baixo EBITDA e ineficiência: como corrigir antes que afete o caixa

 Como elevar o EBITDA de indústrias alimentícias atacando o ponto mais negligenciado: as despesas operacionais

Se você lidera uma indústria alimentícia, sabe que margens apertadas são quase uma regra. E quando o EBITDA está baixo, o diagnóstico é claro: há ineficiência escondida no coração do seu modelo de gestão. Mas onde, exatamente? A resposta, na maioria dos casos, está nas despesas operacionais que passaram despercebidas — e aí reside o ponto de alavancagem mais poderoso.

O EBITDA como bússola de eficiência

O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) mede a capacidade da empresa de gerar lucro com sua operação principal. Quando ele é baixo, é sinal de que o negócio está consumindo mais recursos do que deveria para produzir os mesmos resultados. Isso não é só um problema financeiro: é um alerta estratégico.

Despesas: o elo invisível entre operação e rentabilidade

Em muitas indústrias alimentícias, 5% a 8% do faturamento são consumidos por despesas operacionais mal controladas — contratos mal renegociados, processos inflados, consumo energético ineficiente, perdas logísticas, entre outros. Atacar esses pontos pode significar um salto direto no EBITDA, com impacto imediato no caixa.

Close-up de trabalhador pegando biscoitos de uma máquina em uma fábrica de alimentos.

Distribuição Média das Despesas Operacionais em Indústrias Alimentícias

Categoria de DespesaPercentual Médio (%)
Energia e Utilidades18%
Perdas Produtivas e Refugos14%
Logística Interna e Transporte12%
Compras e Suprimentos10%
Mão de Obra Indireta9%
Manutenção de Equipamentos7%
Outros Custos Operacionais30%

O poder dos ajustes cirúrgicos

A melhoria não vem de cortes aleatórios, mas de intervenções com bisturi. Veja três alavancas diretas:

  1. Energia e utilidades – Um diagnóstico técnico pode reduzir até 15% desse custo.

  2. Perdas produtivas – Mapear e eliminar gargalos operacionais melhora o yield.

  3. Eficiência de compras – A centralização e renegociação estratégica de fornecedores pode recuperar margem sem sacrificar qualidade.

Impacto Médio de Intervenções Operacionais (Simulação Realista)

IniciativaRedução Estimada (%)Impacto no EBITDA (%)
Redução de custo com energia-15%+3,2%
Redução de perdas produtivas-10%+4,1%
Otimização do processo de compras-8%+2,7%
Total estimado de melhoria possível+10,0% a +12,0%

O impacto: até +12% de melhoria no EBITDA

Com uma abordagem estruturada, algumas empresas do setor aumentaram seu resultado operacional em até 12% em menos de um ano, sem depender de crescimento de vendas ou expansão de mercado. Ou seja, lucro real com os recursos que já existem.

Inovação também é saber onde não perder

Antecipar o futuro não significa apenas criar novos produtos, mas garantir que o presente não drene o potencial da empresa. Um bom plano de inovação começa pela eficiência — e passa, inevitavelmente, pela revisão estratégica dos custos operacionais.

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