Imagine que você tem uma empresa cujos resultados não estão vindo como esperava. Em meio à frustração, você começa a pensar: "Não tem mais jeito. Vou vendê-la. Alguém vai conseguir resolver isso, e eu finalmente terei o que mereço: o sucesso financeiro que tanto busquei." Você vende o negócio, coloca um bom dinheiro no bolso e se sente aliviado — até feliz.
Meses depois, curioso, resolve ver como a empresa está indo. E então percebe: "Nossa, ela está prosperando! O novo dono fez alguns ajustes aqui e ali..." Passa mais um tempo e você se pega pensando: "Eu poderia ter feito isso. Estava ao meu alcance, mas não fiz. Agora está tudo funcionando tão bem. Gostaria de ter mais uma chance."
Talvez aí — e só aí — você perceba qual era a verdadeira missão por trás daquele negócio. Uma missão que você não teve fé suficiente para acreditar, nem coragem para trabalhar de verdade por ela. Sim, você se dedicou por anos à empresa, mas não à sua real missão. E é essa diferença que separa o esforço do propósito — e, muitas vezes, o fracasso do sucesso.
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